Por Que Kessler Falha em 97%?

A Ilusão da Precisão

Vi o modelo estatístico de Kessler ser trocado como uma camiseta usada — 97% de taxa prevista de vitória, vendida como se fosse evangelho. Mas nenhuma equipe perguntou por isso. Não por estar errado — mas porque o sistema não ouviu o sopro da quadra.

Os números mentiram. Otimizaram para eficiência, não equidade. Quando remove o ruído, percebe-se que Kessler não foi feito para prever resultados — foi feito para vendê-los.

O Vieso Silencioso nas Planilhas da Diretoria

Meu pai dizia: ‘Estatística não escolhe jogadores — escolhe folhas de pagamento.’ Nos ginás do South Side, sabíamos melhor do que qualquer algoritmo podia ler o ritmo de um passe cruzado ou um arremesso final.

A verdadeira vantagem? Não estava no arremesso — estava em quem foi ignorado.

Equipes trocam prospectos com base em volume de três pontos e teto salarial, ignorando espaçamento defensivo que não aparece nos números.

Treinamos modelos em rebotes e taxas de turnover, negligenciando o que acontece quando um novato entra no tráfego — e ninguém pergunta por quê.

Código como Poesia, Dados como Sopro

A previsão real não é adivinhar resultados — é ler o sopro do sistema. Meu código não simula jogos; ele lembra quem driblou sozinho sob luzes fluorescentes após a meia-noite.

Quando constrói sistemas com integridade — não apenas métricas — percebe-se que Kessler não perdeu para a sorte. Ele perdeu porque deixamos de ouvir a quadra.