O Sorteio Que Escapou

O Sorteio Que Escapou

Assisti ao sorteio da NBA como uma simulação Monte Carlo em tempo real — cada bola era uma amostra posterior de uma distribuição anterior construída em R. Não mágica. Não destino. Apenas probabilidades.

Os Spurs ganharam a escolha #2. Todos comemoraram. Mas eu não. Meu modelo atribuiu a eles 14% de chance — baseado em probabilidades de vitória, histórico de lesões e entropia da posição, não narrativas sensacionalistas.

O Sinal Que Ignoraram

Chamaram de “sorte”. Eu chamei de P(D|H). Os dados não se importavam com seu viés emocional — importavam matrizes de covariância, vetores de valor esperado e transições condicionais em 50.000 simulações.

O escritório dos Warriors? Usavam planilhas de ’98. Meu modelo usava PyMC3 com prioris informadas pela performance da G League e entropia do recrutamento universitário.

Por Que Ninguém Acreditou

Você vê resultados como narrativa. Eu vejo-os como posteriores.

Quando pergunta “Quem ganhou a escolha?” — está perguntando qual equipe tem a maior probabilidade marginal sob suas suposições — não as minhas.

Meu modelo não comemora. Ele calcula. E às vezes… é ignorado.

Quer acreditar em magia? Prefiro intervalos de confiança.